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29 de outubro de 2021
Esta sexta-feira (29) marca o Dia Mundial de Combate ao AVC, popularmente conhecido como “derrame cerebral”. O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a segunda causa de mortes no mundo e não tem idade: acontece em jovens, adultos e idosos. Fatores como sedentarismo e tabagismo aumentam o risco de um AVC.
Mas, calma. O AVC tem tratamento e, além disso, até 90% dos casos podem ser evitados. Neste texto, você vai saber o que é, o que causa, sintomas, fatores de risco, tratamento e como prevenir o AVC.
O que é
O AVC decorre da alteração do fluxo de sangue ao cérebro. Responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida, ele pode se originar de uma obstrução de vasos sanguíneos, o chamado acidente vascular isquêmico, ou de uma ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular hemorrágico.
– Acidente vascular isquêmico ou infarto cerebral: responsável por 80% dos casos. Esse entupimento dos vasos cerebrais pode ocorrer devido a uma trombose (formação de placas numa artéria principal do cérebro) ou embolia (quando um trombo ou uma placa de gordura originária de outra parte do corpo se solta e pela rede sanguínea chega aos vasos cerebrais);
– Acidente vascular hemorrágico: o rompimento dos vasos sanguíneos se dá na maioria das vezes no interior do cérebro, a denominada hemorragia intracerebral. Em outros casos, ocorre a hemorragia subaracnóide, o sangramento entre o cérebro e a aracnóide (uma das membranas que compõe a meninge). Como consequência imediata, há o aumento da pressão intracraniana, que pode resultar em maior dificuldade para a chegada de sangue em outras áreas não afetadas e agravar a lesão. Esse subtipo de AVC é mais grave e tem altos índices de mortalidade.
Sintomas e sinais de alerta
Muitos sintomas são comuns aos dois tipos de acidentes vasculares:
– Dor de cabeça muito forte, de início súbito, sobretudo se acompanhada de vômitos;
– Fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos lados do corpo;
– Paralisia (dificuldade ou incapacidade de se movimentar);
– Perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz;
– Perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos.
O AVC é uma emergência médica. Se achar que você ou outra pessoa está tendo um, é preciso dirigir-se com urgência ao hospital mais próximo para um diagnóstico completo e tratamento.
Fatores de risco
– Hipertensão;
– Diabetes;
– Tabagismo;
– Consumo frequente de álcool e drogas;
– Estresse;
– Colesterol elevado;
– Doenças cardiovasculares, sobretudo as que produzem arritmias;
– Sedentarismo;
– Doenças do sangue.
Existem fatores que podem facilitar o desencadeamento de um AVC e que são inerentes à vida humana, como o envelhecimento. Pessoas com mais de 55 anos possuem maior propensão ao desenvolvimento. Características genéticas, como pertencer à raça negra, e histórico familiar de doenças cardiovasculares também aumentam a chance de AVC. Esses indivíduos, portanto, devem ter mais atenção e fazer avaliações médicas mais frequentes.
Tratamento
Parte importante do tratamento, o processo de reabilitação muitas vezes começa no próprio hospital, com o objetivo de o paciente se adequar mais facilmente à sua nova situação e restabeleça sua mobilidade, habilidades funcionais e independência física e psíquica. Esse processo ocorre quando a pressão arterial, o pulso e a respiração estabilizam, muitas vezes um ou dois dias após o episódio de AVC e é conduzido por uma equipe multiprofissional, formada por neurologistas, enfermeiros, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.
O processo de reaprendizagem exige paciência e obstinação do paciente e, também, do seu cuidador, que tem uma função extremamente importante durante toda a reabilitação. Outro aspecto de considerável importância é a reintrodução do indivíduo no convívio social, seja por meio de leves passeios, compras em lojas ou quaisquer atividades comuns à sua rotina normal.
Prevenção
– Praticar pelo menos duas horas e meia de atividade física moderada por semana;
– Controlar os níveis de pressão arterial, glicemia e colesterol;
– Parar de fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
– Manter uma rotina de check-up, indo regularmente ao médico;
– Fazer uso correto das medicações;
– Buscar o bem-estar mental;
– Manter uma dieta equilibrada.
Mas, calma. O AVC tem tratamento e, além disso, até 90% dos casos podem ser evitados. Neste texto, você vai saber o que é, o que causa, sintomas, fatores de risco, tratamento e como prevenir o AVC.
O que é
O AVC decorre da alteração do fluxo de sangue ao cérebro. Responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida, ele pode se originar de uma obstrução de vasos sanguíneos, o chamado acidente vascular isquêmico, ou de uma ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular hemorrágico.
– Acidente vascular isquêmico ou infarto cerebral: responsável por 80% dos casos. Esse entupimento dos vasos cerebrais pode ocorrer devido a uma trombose (formação de placas numa artéria principal do cérebro) ou embolia (quando um trombo ou uma placa de gordura originária de outra parte do corpo se solta e pela rede sanguínea chega aos vasos cerebrais);
– Acidente vascular hemorrágico: o rompimento dos vasos sanguíneos se dá na maioria das vezes no interior do cérebro, a denominada hemorragia intracerebral. Em outros casos, ocorre a hemorragia subaracnóide, o sangramento entre o cérebro e a aracnóide (uma das membranas que compõe a meninge). Como consequência imediata, há o aumento da pressão intracraniana, que pode resultar em maior dificuldade para a chegada de sangue em outras áreas não afetadas e agravar a lesão. Esse subtipo de AVC é mais grave e tem altos índices de mortalidade.
Sintomas e sinais de alerta
Muitos sintomas são comuns aos dois tipos de acidentes vasculares:
– Dor de cabeça muito forte, de início súbito, sobretudo se acompanhada de vômitos;
– Fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos lados do corpo;
– Paralisia (dificuldade ou incapacidade de se movimentar);
– Perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz;
– Perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos.
O AVC é uma emergência médica. Se achar que você ou outra pessoa está tendo um, é preciso dirigir-se com urgência ao hospital mais próximo para um diagnóstico completo e tratamento.
Fatores de risco
– Hipertensão;
– Diabetes;
– Tabagismo;
– Consumo frequente de álcool e drogas;
– Estresse;
– Colesterol elevado;
– Doenças cardiovasculares, sobretudo as que produzem arritmias;
– Sedentarismo;
– Doenças do sangue.
Existem fatores que podem facilitar o desencadeamento de um AVC e que são inerentes à vida humana, como o envelhecimento. Pessoas com mais de 55 anos possuem maior propensão ao desenvolvimento. Características genéticas, como pertencer à raça negra, e histórico familiar de doenças cardiovasculares também aumentam a chance de AVC. Esses indivíduos, portanto, devem ter mais atenção e fazer avaliações médicas mais frequentes.
Tratamento
Parte importante do tratamento, o processo de reabilitação muitas vezes começa no próprio hospital, com o objetivo de o paciente se adequar mais facilmente à sua nova situação e restabeleça sua mobilidade, habilidades funcionais e independência física e psíquica. Esse processo ocorre quando a pressão arterial, o pulso e a respiração estabilizam, muitas vezes um ou dois dias após o episódio de AVC e é conduzido por uma equipe multiprofissional, formada por neurologistas, enfermeiros, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.
O processo de reaprendizagem exige paciência e obstinação do paciente e, também, do seu cuidador, que tem uma função extremamente importante durante toda a reabilitação. Outro aspecto de considerável importância é a reintrodução do indivíduo no convívio social, seja por meio de leves passeios, compras em lojas ou quaisquer atividades comuns à sua rotina normal.
Prevenção
– Praticar pelo menos duas horas e meia de atividade física moderada por semana;
– Controlar os níveis de pressão arterial, glicemia e colesterol;
– Parar de fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
– Manter uma rotina de check-up, indo regularmente ao médico;
– Fazer uso correto das medicações;
– Buscar o bem-estar mental;
– Manter uma dieta equilibrada.