Blog:Dia Mundial do Doador de Sangue

14 de junho de 2022
Doar sangue é um ato de solidariedade. Por isso, foi criado o Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado anualmente em 14 de junho. Além de conscientizar sobre a importância das doações, a data também é uma oportunidade para demonstrar gratidão aos doadores.

Apesar da ciência ter avançado em várias áreas, ainda não foi descoberto um substituto para o sangue humano. O sangue e os hemocomponentes são essenciais para ocorrências como: manejo adequado de hemorragias relacionadas à gravidez e ao parto; crianças que sofrem com anemia grave por malária e desnutrição; pacientes com doenças do sangue e da medula óssea, doenças genéticas e condições de imunodeficiência; vítimas de traumas, emergências, desastres e acidentes; e pacientes submetidos a procedimentos médicos e cirúrgicos avançados.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que 5% da população seja doador de sangue regular para que os estoques dos hemocentros possam atender confortavelmente as necessidades da população. Porém, estima-se que apenas de 2% a 2,5% da população brasileira seja composta de doadores. Assim, quando alguém precisa realizar uma transfusão de sangue, o único caminho possível é contar com o gesto solidário das pessoas.

Para ser um doador a pessoa deve:
– Levar documento de identidade com foto e órgão expedidor;
– Estar em boas condições de saúde;
– Ter entre 16 a 69 anos de idade (de 16 a 17 anos com autorização do responsável legal);
– Idade até 60 anos, se for a primeira doação;
– Intervalo entre doações de sangue de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens;
– Pesar mais do que 50 kg;
– Não estar em jejum;
– Após o almoço ou jantar, aguardar pelo menos 3 horas;
– Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
– Não ter tido parto ou aborto há menos de 3 meses;
– Não estar grávida ou amamentando;
– Não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva há menos de 12 meses;
– Não ter piercing em cavidade oral ou região genital;
– Não ter feito endoscopia ou colonoscopia há menos de 6 meses;
– Não ter tido febre, infecção bacteriana ou gripe há menos de 15 dias;
– Não ter fator de risco ou histórico de doenças infecciosas, transmissíveis por transfusão (hepatite após 11 anos, hepatite b ou c, doença de chagas, sífilis, aids, hiv, htlv i/ii);
– Não ter visitado área endêmica de malária há menos de 1 ano;
– Não ter tido malária;
– Não ter diabetes em uso de insulina ou epilepsia em tratamento;
– Não ter feito uso de medicamentos anti-inflamatórios há menos de 3 dias (se a doação for de plaquetas).

Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde (Ministério da Saúde).
COPYRIGHT 2020 - VIDAPLAN SAÚDE LTDA
Design by: