Blog:Outubro Rosa

01 de outubro de 2020
Trata-se de um movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, o "Outubro Rosa" foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure.
A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade

O Câncer de mama: sintomas, tratamento e prevenção
É um dos principais tipos de câncer que podem atingir a mulher. Consiste em uma proliferação descontrolada das células do tecido mamário, que aumentando progressivamente de tamanho, constitui o tumor. Inicialmente imperceptível, que pode aumentar e atingir outros locais do corpo.
 
Importante ressaltar que o câncer de mama em suas fases iniciais não causa sintomas, o principal sinal que pode indicar a presença do tumor, por exemplo, é a palpação de um nódulo endurecido, bem como sintomas como dor, vermelhidão ou saída de secreção pelos mamilos.
 
O paciente com diagnóstico e tratamento adequado para o câncer de mama pode ter cura, entretanto isso varia de acordo com o tipo e com o estágio em que a doença se encontra. Importante, portanto, relembrar que a prevenção através do auto-exame e da mamografia são essenciais.
 
O tratamento é variável de acordo com a extensão do tumor. Costuma ser feito com tratamentos cirúrgicos, quimioterapia e/ou radioterapia, imunoterapia, além de medicamentos para aliviar sintomas secundários que podem surgir, como enjoo ou dor.

Principais sintomas do câncer de mama
O câncer de mama pode não provocar sintomas em suas fases iniciais.
À medida que o tumor aumenta de tamanho e as células tumorais se multiplicam, alguns sintomas que podem surgir são:

○ Aparecimento de um nódulo duro na mama ou próximo da axila, que pode ser percebido através do toque e do auto-exame da mama;
○ Saída de líquido pelo mamilo quando pressionado, podendo ser sangue;
○ Tamanho ou formato diferente das mamas, que antes não existia;
○ Ter a mama inchada, vermelha e quente ou alguma coceira;
○ Ferida na mama que não cicatriza e tem mau cheiro.
○ Além disso, podem surgir nódulos na axila, já que os gânglios linfáticos destas duas regiões se comunicam.  

Como confirmar
autoexame da mama e a mamografia pode levantar a suspeita do câncer de mama, entretanto, a confirmação é feito após consulta com o mastologista, que irá fazer uma avaliação mais detalhada do nódulo e do exame e, se necessário, solicitar exames que podem ser mais específicos, como ultrassom, ressonância magnética ou, se a suspeita persistir, uma biópsia do nódulo mamário.
 
O diagnóstico do câncer de mama deve estar ancorado em um tripé: exame clínico, exame de imagem e análise histopatológica.
É fundamental a troca de informações entre paciente e seu médico, exame físico e o complemento com exames de imagem para avaliar a necessidade de se biopsiar uma lesão.
Atualmente, os métodos de escolha para se diagnosticar o câncer de mama são as biópsias. Trata-se de métodos minimamente invasivos, de boa acurácia e que permitem a avaliação histopatológica e imuno-histoquímica do tumor, possibilitando a programação do tratamento.  Podem ser realizadas tanto em lesões palpáveis quanto impalpáveis. Nestas últimas, um exame de imagem (ultrassonografia, mamografia ou ressonância) deve servir como guia para o procedimento. A biópsia cirúrgica, hoje, é indicada quando não é possível, por questões técnicas, a realização da biópsia por agulha. Já a punção aspirativa por agulha fina (PAAF) tem sua principal indicação na propedêutica do câncer de mama no que tange à avaliação do linfonodo axilar. Ela permite uma avaliação citológica do linfonodo, sendo importante para a proposta inicial do tratamento.
Exames de sangue também são feitos para identificar inflamação ou marcadores tumorais.  Testes genéticos podem ser feitos em alguns casos para avaliar se o câncer é causado por mutações genéticas ou para identificar se há risco deste câncer quando existem familiares próximos como pai, mãe, avós, tios ou irmãos diagnosticados com a doença.

Quais são os tipos de câncer de mama
O comportamento e agressividade do câncer de mama vai depender do tipo de câncer (comportamento celular). Os principais são:
○ Carcinoma ductal in situ – conhecido por CDIS;
○ Carcinoma lobular in situ – conhecido por CLIS;
○ Carcinoma ductal invasivo conhecido por CDI, que é cerca de 80% dos cânceres da mama invasores ou invasivos;
○ Carcinoma lobular invasivo conhecido por CLI;
○ Carcinoma inflamatório da mama é um câncer agressivo, mas muito raro.  
Além destes tipos de câncer de mama, também existem outros que são ainda mais raros, como o carcinoma medular, o carcinoma mucinoso, carcinoma tubular e o tumor filoide maligno.

Quais são os fatores de risco
Alguns dos fatores que aumentam o risco para desenvolver o câncer de mama são:
○ Ter mais de 50 anos;
○ Já ter tido um câncer de mama anteriormente;
○ Ter alguém na família com câncer de mama, como mãe, irmã ou filha;
○ História familiar de câncer de mama em homens;
○ Alteração genética deste tipo de câncer, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2;
○ Ter entrado na menopausa depois dos 55 anos;
○ Obesidade e sobrepeso;
○ Sedentarismo;
○ Consumo de bebida alcoólica;
○ Exposição frequente a Raios-X ou outras formas de radiação;  

Câncer de mama no homem
Embora muito raro (1% do total de casos diagnosticados) o câncer de mama também pode surgir no homem. Em relação aos sintomas o quadro clínico é bem semelhante ao da mulher e há maiores chances de cura sobretudo quando é descoberto precocemente.
Em relação aos Tipos de Câncer da mama destacamos o carcinoma ductal in situ ou carcinoma ductal invasivo e como tratamento a quimioterapia, radioterapia ou mesmo cirurgia para remover o tumor.
 
Prevenção e Fatores de Risco para o câncer de mama
 
O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários.

A idade, assim como em vários outros tipos de câncer, é um dos principais fatores que aumentam o risco de se desenvolver câncer de mama. O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas resultantes do envelhecimento aumentam o risco. Mulheres a partir dos 50 anos são mais propensas a desenvolver a doença.

Fatores endócrinos ou relativos à história reprodutiva - Referem-se ao estímulo do hormônio estrogênio produzido pelo próprio organismo ou consumido por meio do uso continuado de substâncias com esse hormônio. Esses fatores incluem: história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos); menopausa tardia (após os 55 anos); primeira gravidez após os 30 anos; nuliparidade (não ter tido filhos); e uso de contraceptivos orais e de terapia de reposição hormonal pós-menopausa, especialmente se por tempo prolongado. O uso de contraceptivos orais é considerado um fator de risco pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc) da Organização Mundial da Saúde (OMS), embora estudos sobre o tema tenham resultados controversos.

Fatores relacionados a comportamentos ou ao ambiente incluem ingestão de bebida alcoólica, sobrepeso e obesidade após a menopausa e exposição à radiação ionizante (tipo de radiação presente na radioterapia e em exames de imagem como raios X, mamografia e tomografia computadorizada). O tabagismo é um fator que vem sendo estudado ao longo dos anos, com resultados contraditórios quanto ao aumento do risco para câncer de mama. Atualmente, há alguma evidência de que ele aumenta o risco desse tipo de câncer. Desse modo, é importante não fumar e evitar o tabagismo passivo.

Por outro lado, alguns fatores comportamentais ajudam a diminuir o risco de câncer de mama. A amamentação protege do câncer de mama tanto na pré- quanto na pós-menopausa. Os possíveis mecanismos biológicos envolvidos nesse efeito protetor estão relacionados à forte exfoliação do tecido mamário, às alterações na estrutura da mama, à intensa apoptose epitelial ao final da amamentação e à redução do tempo de exposição da lactante ao estrogênio e outros hormônios durante a amenorreia. A prática de atividade física também ajuda a diminuir o risco de câncer de mama, pois promove a redução da gordura corporal. Possivelmente, o efeito protetor se dá por meio da redução dos níveis circulantes de estrogênio, da resistência à insulina e da inflamação - todos relacionados ao desenvolvimento do câncer de mama na pós-menopausa. Para câncer de mama na pré-menopausa somente a atividade física de intensidade vigorosa (nadar, correr, cislismo, etc.) demonstrou um provável efeito protetor no risco da doença.

O risco devido à radiação ionizante é proporcional à dose e à frequência. Doses altas ou moderadas de radiação ionizante (como as que ocorrem nas mulheres expostas a tratamento de radioterapia no tórax em idade jovem) ou mesmo doses baixas e frequentes (como as que ocorrem em mulheres expostas a dezenas de exames de mamografia) aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de mama.

Fatores genéticos/hereditários - Estão relacionados à presença de mutações em determinados genes transmitidas na família, especialmente BRCA1 e BRCA2. Mulheres com histórico de casos de câncer de mama em familiares consanguíneos, sobretudo em idade jovem; de câncer de ovário ou de câncer de mama em homem podem ter predisposição genética e são consideradas de risco elevado para a doença.

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